sábado, 10 de julho de 2010

O que dá sentido a canção

"mora em mim que eu deixo as portas sempre abertas" Cazuza

Inspiração. É algo que não podemos controlar, que não podemos tocar, mas podemos sentir. Para o poeta a dor é a maior amiga. Para o artista, o pintor por exemplo, esse sentimento traduz-se em cores, o abstrato compõe o vivo, a intensidade. Para o matemático a dificuldade aumenta a vontade de resolucionar a questão. Para viver precisamos de inspiração, qualquer que seja, uma palavra, uma imagem, um alvo, uma pessoa, um sentimento.
Dizem que momentos felizes são raros assim como os momentos de inspiração, na minha opinião, eles caminham juntos. Não há felicidade onde não há inspiração. No dicionário inspiração é definida como algo que advém da alma de forma sobrenatural, eu concordo, a inspiração não se estuda, não se compreende, apenas ocorre de uma hora para outra. Pois bem, caso veja alguém escrevendo num papelzinho qualquer, na mesa de um bar, esteja certo que, esta pessoa está em um momento extremo de inspiração. Eu prefiro exemplificar com a paixão, quer maior inspiração do que estar apaixonado ? Ao meu ver, não existe. A paixão traduz de maneira ilimitada o sentimento.
É preciso agarrar-se aos que lhe inspiram, aos homens que aqui estão, aos homens que já se foram também. Agarrar-se a toda e qualquer palavra e movimento que faça sentido a tua vida ou que faça sentido somente naquele instante. A inspiração é o que faz da vida movimento, que faz do amor fogo, que dá sentido a canção e ao sorriso.

 Homenagem aos 20 anos sem Cazuza, o maior poeta do Rock e minha maior inspiração. J. Belchior

segunda-feira, 28 de junho de 2010

O homem perfeito

Você mulher, que acaba de ler este título "O homem perfeito" pensou: _ Não existe homem perfeito! E você homem, pensou que finalmente uma mulher admite que nem todos os homens são iguais, digo as mulheres que sim, este homem existe, mas não desta forma que vocês imaginam. A história que vou lhes contar se passa numa cidade onde quase tudo gira em torno de Paulo, o homem perfeito.
Paulo tem uma profissão e um salário de invejar, apesar de ser bem jovem, é dono de sua casa com um belo carro na garagem, sua beleza não é de extrema raridade porém sua inteligência e ousadia causam impacto a qualquer um, e é claro que Paulo acustumou-se a vencer sempre, a estar sempre certo pois ele é perfeito. Paulo fez uma estratégia para dar sentido a sua vida, pensou em muitos detalhes, mas o que menos lhe roubava tempo era conquistar uma mulher, ele queria não envolve-se com ninguém, sem raízes.
O homem perfeito seguia tudo conforme suas "teorias", acordava sempre às 7 da manhã mesmo que tivesse frequentado uma ótima festa na noite anterior porque ele nunca excedia seu horário,quando ia ao restaurante, sempre o mesmo restaurante, Paulo fazia o mesmo pedido, a taça deveria estar do lado direito e o vinho branco pois assim o jantar se encaixaria perfeitamente. Todas as pessoas o respeitavam e desajavam por poucos instantes estar em seu lugar, quando passava pela rua ouvia-se  comentários como" lá vai o todo poderoso".
A sociedade a sua volta passou a observar que Paulo era um homem distinto. Ele tinha o melhor emprego, o melhor carro, via-se honestidade nos seus olhos, estava sempre sorrindo com um ar de satisfação, sempre cercado por pessoas influentes e que o idolatravam por ser um modelo, as coisas corriam bem e seria perfeito para sempre, como nos contos de fadas, mas Paulo decidiu encontrar um amor, a "metade da laranja". Nesse dia o "homem perfeito" foi a procura da "mulher perfeita" para que formassem o mais perfeito casal, só que Paulo descobriu que a "mulher perfeita" não existe e que estaria destinado a passar seu dias de perfeição infeliz e só.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

A professora e o medo

A um tempo atrás, uma professora de Português de um curso pré-vestibular pediu para que escrevêssemos sobre o medo, qualquer forma do medo. Percebi que antes mesmo de escrever sobre o "medo" eu já havia me acovardado diante desse sentimento.
Tinha a necessidade de que, ela enquanto professora, me avaliasse detalhadamente cada parágrafo, tin tin por tin tin, sem que deixasse passar qualquer erro, por mínimo que fosse. Pois a professora fazia justamente isso, o serviço que a  ela era prazeroso só tornava-se um martírio pra mim. Eu detestava a idéia de que ela poderia encontra um defeito tremendo, uma falha imperdoável. Eu tive medo.
Tive medo e não fiz a tal redação. Pergunto-me qual seria a reação da professora ao ler que meu maior medo, naquele momento, era enfrentar suas duras correções em nível de vestibular. Na minha opinião, o medo é um dos sentimentos mais simples de se compreender, temos medos de coisas com ir ao dentista, de insetos grotescos, de que nosso clube do coração seja rebaixado, medo de perder quem amamos, o que realmente temos aversão é do inusitado, se você nunca amou provavelmente terá medo de amar.
Por todos esses aspectos constato que, minha professora entenderia perfeitamente a minha posição diante do medo e ainda assim não deixaria de avaliar rigidamente minha dissertação. A minha covardia em questão ocorreu não pela redação e tuas regras e sim "medo" do tema proposto, o próprio medo.

"E se for medo? Devo confessar que sim, tenho medo de amar você. Por saber, mais que você, o quão efêmero é tudo isso. Acordar e perceber que passou, foi só um momento e devo encarar como passageiro." Jessica Belchior

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Seminário perspectivas 2010 - Comunicação / UERJ

   No dia 8 deste mês estive na UERJ, onde tive o prazer de assistir Franciso Aiello e Smigol falando sobre jornalismo-esportivo, área que pretendo atuar caso realmente conclua as minhas intenções de futuro. Eu fiquei fascinada com eles, além da paixão pela profissão, a dedicação e determinação deles é inspiradora. É certo de que eles não iludiram a nós, alunos, deixaram bem claro todas as adversidades da profissão, noites perdidas, relacionamentos derribados e domingos em família extintos, sem contar outros detalhes importantíssimos como oportunidades e salários.
  Francisco Aiello é formando a 19 anos, comentarista da Rádio Brasil e professor universitário. Ele deu uns toques bem legais pra quem quer seguir a profissão, assim como o Smigol ( Marcelo Oliosi ) que além de super divertido é  jornalista, repórter, atleta de Remo e comediante, o que me encanta duas vezes mais, aos que não sabem meu sonho é trabalhar com Teatro e jornalismo assim como ele, tornando-o duplamente ídolo.
   Sai da palestra com a certeza de que essa é a profissão que eu imaginei pra mim, mesmo com suas dificuldades e condições impostas. Unir a paixão pelo futebol ao jornalismo é tudo o que desejo, agora mais que antes.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Um chute na adolescência

Etapas da vida, elas são de assustar qualquer um, até o mais corajoso. Pois bem, eu por exemplo, acabo de me deparar com o fim da minha última ilusão de adolescente, quando fiz 11 anos de idade coloquei na cabeça que assim que completasse  19 anos (idade atual) me tornaria a esposa, a mulher, "metade da laranja "do jogador Diego Ribas da Cunha, que além de ser o meu jogador preferido passaria deste posto ao de esposo com a maior facilidade do mundo. O pensamento era este : o destino se encarregaria de nos aproximar, e ainda ele faria com que nos apaixonassemos de forma inacreditável e linda, nos uniram em matrimônio e já casados teríamos filhinhos lindos, gêmeos, loirinhos como o pai. Que piada, ele se casou sim, e certamente seus filhinhos serão loirinhos, tão bonitinhos... com a Bruna, sua atual esposa, pois é, o sonho pôs-se no fim.
 Sobretudo criam-se novas ilusões, chamarei de sonhos, ou melhor, vou chamá-las de "sonhos de gente grande", daqueles que se necessita construir, jamais descuidar e nunca dar chance ao destino de levar embora tudo de vez. Esses sonhos sim, vou defender com a vida.Ultrapassar mais uma etapa e que seja um fim definitido, absoluto.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Arianas . Somos o que queremos ser.


Branca, preta ou amarela
A ariana zela.
Tem caráter dominador
Mas pode ser convencida
E aí, então, fica uma flor:
Cordata... E nada convencida.
Porque o seu denominador
É o amor.

─ Vinícius de Moraes

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Rivalidade no futebol.

Até que ponto podemos chamar de rivalidade ? o que encontramos entre os grandes clubes do futebol, nas ruas, nos estádios, nos sites de relacionamento, é apenas rivalidade ? é constante a discurssão. Eu particularmente, iniciei no mundo do futebol por conta própria, nesse país é quase impossível não haver tendências, são vários clubes e seus títulos e torcidas, é simples o fato de que, a partir do momento em que se desenvolve a itenção de torcedor, torcer fanáticamente, a rivalidade é capaz de cegar, de tomar-nos em impulsos completamentes incoerrentes.
Você certamente já foi se alterou defendendo o seu time de coração, se fosse meramente um prazer, coisas como assassinatos e torturas a torcedores oponentes não seria tão frequente. A parte da sociedade e do governo é descobrir o que leva a tal ato, existem inúmeras formas de torcer sem ferir a identidade do outro. Por que não ser uma saudável disputa, onde somente o futebol em sua qualidade seja a discurssão central?
Acabo de me infurecer com um certo torcedor botafoguense, amigo meu, assim como já me aborreci com um Vascaíno, Tricolores ou até um clube de fora do meu estado. Pois bem, até ai, divide-se o que é provocação e o que é falta de respeito, mas quando se cria uma intenção de confronto, entre torcidas organizadas, é caso extremo de polícia.
Devemos tirar do futebol o que nos é devidamente oportuno, torcer. E as rivalidades nos traga mais vontade de ganhar, vontade que cabe á nós torcedores.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Flamengo na Libertadores.

Terminou agora o jogo da Libertadores da America entre Flamengo e Universidad do Chile, e o nosso Flamengo não foi nada bem, o time perdeu por 3 x 2 e sua atuação foi ainda pior que o resultado, em casa e diante de sua torcida. O que podemos esperar desse Flamengo para o jogo de volta ? Fora de casa, correndo atrás de um resultado bem melhor que esse para manter -se na competição, assim a situação pode piorar bastante.